segunda-feira, 11 de abril de 2011

Medo é amor

Ri fêmea, sofre safa,
vendo a verdade da vertigem
Sede de amar, cede em falar
Florece em sabor, se aflige em saber

Ainda que não aceite
A vinda de um sentimento,
Fica em virginal deleite,
Valida do olhar atento

Âmago de meu sorriso
Tolo eu sei, pagão, vulgar
Sinto um fulgor impreciso
Já começo a crepitar

Temes o fogo, foge
Deixando fragrancia no ar
E lânguida ao vento fulgura
Sonhando afagos em fugaz ternura.

Um comentário:

  1. Teus poemas são de laycra.
    facilmente as vidas alheias cabem dentro deles.
    te vejo assim como um alfaiate-poeta.
    rs...
    Obrigada.

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