segunda-feira, 11 de julho de 2011

Cronologia de um tempo que não existiu

Resta um rastro,
Espectro no relógio,
Mensagens, memórias e um livro emprestado.

As flores não nasceram,
Mas sorriem, dolentes, ao léu
Ou a mim

Não varrerei o pé do Ipê
O vento levou as pétalas do tempo
E ele voou

Talvez eu ensurdeça
Retumbante é o som da tumba onde jaz a poesia
E o porvir

sábado, 2 de julho de 2011

Silêncio etéreo

Constrangido, confesso

Silêncio eterno
Palavras pungentes
São meu grande amor

A eles me apego

Sem eles não sou