segunda-feira, 11 de abril de 2011

Medo é amor

Ri fêmea, sofre safa,
vendo a verdade da vertigem
Sede de amar, cede em falar
Florece em sabor, se aflige em saber

Ainda que não aceite
A vinda de um sentimento,
Fica em virginal deleite,
Valida do olhar atento

Âmago de meu sorriso
Tolo eu sei, pagão, vulgar
Sinto um fulgor impreciso
Já começo a crepitar

Temes o fogo, foge
Deixando fragrancia no ar
E lânguida ao vento fulgura
Sonhando afagos em fugaz ternura.

domingo, 3 de abril de 2011

Revisionismo

Bélicos paises do eixo
Nunca teriam guerreado
Se conhecessem o desejo
De um casal apaixonado
Levado ao primeiro beijo





Me sinto a cada dia mais oswaldiano, com esses poemas-pílula. Preciso voltar à idéia de caderno, para controlar melhor os lances de dados... Mas confesso que aprecio o acaso.