quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Poema para Vanessa

Contrariando o dia,
À penumbra da noite
Ignora todo o sol,
O coração

Que no ar condicionado
Não vê condições de ar
E no decorrer da tarde.
Tarda

Mas logo a noite cai
Pra iluminar o peito.
Sol é a própria poesia.
Arda.

Nó da gravata não aperta
Mais do que o nó da garganta.
Quando chegar outro dia.
Mas hoje, não.

Nenhum comentário:

Postar um comentário