alegra-te hoje
o sol nasceu
e o mundo sorriu
o mau tempo acabou
e tudo passou
nao esta tao bom
mas não piorou
alegra-te hoje
pois nao somos os mesmos
o caminho mudou
nossa voz engrossou
nosso seio cresceu
e iremos viver
e também entender
que nem tudo é nosso
que nem tudo é belo
que nem tudo é fato
e que não há prazer
alegra-te hoje
pois ainda nascem os velhos
ainda morrem bebes
e ainda criamos sonhos
e cultivamos promessas
que se tornam raízes
mas que morrem um dia
mas que morrem felizes
sem confeitaria
sem acontecer
alegra-te hoje
que a sua lagrima salgada
tem um recurso de saudade
e que lapida o sentimento
em busca da bruta pedra
que chamamos de amor
domingo, 27 de junho de 2010
quarta-feira, 23 de junho de 2010
Beleza Leviana
Estou oco, vazio
Não consigo compor
Não farei crises brilhantes
Não sei mais viver o amor
Estou seco e hirto
Versos duros, com cadência, sem paixão
Só vim aqui, digo e repetirei
Para uma constatação:
Não sinto falta de amigos,
Nem de sorrisos, nem de momentos
Eu quero a chaga, o castigo,
A beleza dos sofrimentos
Venho, por meio desta
Repetir a observação
Procuro dores gratuitas, o tumor de uma paixão,
A antítese da cura, que de tão seca e dura
Brotará em evolução
Sem histórias belas.
Sem juízo de valor.
Não quero amores fáceis.
Não quero o torpor.
Não quero o infértil.
Não quero a libido.
Não acho graça na loucura, tampouco no proibido.
Ando sorrindo muito e ando tendo muito prazer
Não conhecerá a dor do outro
Quem não amar o seu sofrer
Ou quem não descobrir sozinho
Sem muletas, sem temer
A beleza leviana
Dos que morrem pra viver
Não consigo compor
Não farei crises brilhantes
Não sei mais viver o amor
Estou seco e hirto
Versos duros, com cadência, sem paixão
Só vim aqui, digo e repetirei
Para uma constatação:
Não sinto falta de amigos,
Nem de sorrisos, nem de momentos
Eu quero a chaga, o castigo,
A beleza dos sofrimentos
Venho, por meio desta
Repetir a observação
Procuro dores gratuitas, o tumor de uma paixão,
A antítese da cura, que de tão seca e dura
Brotará em evolução
Sem histórias belas.
Sem juízo de valor.
Não quero amores fáceis.
Não quero o torpor.
Não quero o infértil.
Não quero a libido.
Não acho graça na loucura, tampouco no proibido.
Ando sorrindo muito e ando tendo muito prazer
Não conhecerá a dor do outro
Quem não amar o seu sofrer
Ou quem não descobrir sozinho
Sem muletas, sem temer
A beleza leviana
Dos que morrem pra viver
terça-feira, 22 de junho de 2010
Na margem
A solidão
Deve ser o único caminho
É muito difícil encontrar
Quem evolua mais com o outro do que sozinho
Enquanto isso, dou risada
E tento sorrir (ou acreditar) em alguém
Acredito que possa ser essa a melhor forma
De me distrair enquanto a nossa morte não vem
Deve ser o único caminho
É muito difícil encontrar
Quem evolua mais com o outro do que sozinho
Enquanto isso, dou risada
E tento sorrir (ou acreditar) em alguém
Acredito que possa ser essa a melhor forma
De me distrair enquanto a nossa morte não vem
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